suicidio
O suicídio e a sua tentativa são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Estudos epidemiológicos recentes baseados em dados de diversos países mostram que 16,7 pessoas em cada 100,000 tiram a propria vida, sendo essa a 14ª principal causa de mortalidade mundial.
O comportamento autolesivo com intenção de morte, mesmo quando não atinge seu objetivo, e também motivo de preocupação de órgão de saúde, por causa da morbidade que gera, tanto por ser ate 10 vezes mais freqüentes que o suicido. Segundo dados americanos, apesar do aumento no acesso a serviço de saúde mental na ultima década, essas taxas permanecem inalteradas ou mesmo com tendência a elevação. Dessa forma, a compreensão do fenômeno suicídio permanece um grande desafio para médicos generalistas e psiquiatras, e esforços para o estabelecimento e investigação objetiva de fatores de risco com cada paciente devem ser estimulados, visando a prevenção em indivíduos com alta probabilidade de comportamento autolesivo com intenção de morte. SUICIDIO
- Fatores de risco
O comportamento suicida inicia-se com pensamentos de morte, motivados por sentimentos de tristeza, desespero, desamparo, desesperança, baixa autoestima e impossibilidade de se achar uma solução para as adversidades vivenciadas. Esses pensamentos são bastante prevalentes na população geral, não estando, portanto, associado necessariamente a algum transtorno psiquiátrico. Em alguns casos, e a depender do processo mental que se estabelecem, pensamentos de morte tornam-se constante e a idéia de suicídio apresenta-se como uma solução para essas pessoas. Da ideação suicida a ação autolesiva, passa-se por um período de planejamento do ato, geralmente buscando-se meios, locais e datas para o suicídio; por vezes, o período de planejamento não e bem claro, sendo o ato suicida fruto de uma reação impulsiva. Algumas das pessoas com ideais de suicídios comunicam suas intençõesespontaneamente e o medico deve estar pronto