Substantivo
Antopofagia da cultura crioula no processo formação da língua brasileira: representada empiricamente na obra marco zero de Oswald de andrade
*Fabiano Soares Garcia
INTRODUÇÃO
Este trabalho é de literatura, entretanto, seria conveniente falarmos do discurso, da necessidade do discurso, do sujeito discursivo, ou melhor, do homem como sujeito sócio-histórico-ideológico. A linguística, uma ciência moderna, propõe estudo do homem e a língua dentro do contexto histórico e, consequentemente, ideológico.
Este estudo terá validade se projetarmos no presente, no contemporâneo. Isto não implica em rejeitá-lo ou aceitá-lo apenas compreendermos a variedade de nossa língua. Este trabalho é uma forma nostálgica de recordarmos o passado de nossa língua para melhor compreendermos o presente. Nosso empenho é recordarmos o passado de nossa língua, as transformações então ocorridas e o que foi implantado, transplantado e transformado. Demonstrando, assim, o quanto nossa língua é rica e diversa.
O objetivo aqui é tornar evidente a influência da cultura negra na linguagem brasileira contida mais especificamente na obra do modernista Oswald de Andrade: Marco Zero: A Revolução Melancólica.
Analisando a língua brasileira observamos que atingimos uma diversidade única e própria compondo a identidade desta nação. Isto é resultado da diversidade linguística que a influenciou. O crioulo por exemplo.
Apesar da distância entre África e Brasil estas nações sempre mantiveram uma relação estreita. Não somente pela exploração europeia e a implantação da cultura do branco como pela presença da exploração da mão de obra negra na produção de engenho e mineral no período de escravidão. Cessado a escravidão no Brasil passamos por um período único em nossa história que até hoje não esta bem resolvida. A inserção do negro e de outras culturas na sociedade brasileira.
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