Subprodutos da evolução do parasitismo
Considere a jornada do nematódeo Strongylus. Em uma espécie, por exemplo, a Strongylus vulgaris, a larva se arrasta para o topo de uma lâmina de grama, e se põe a esperar um cavalo que paste. Uma vez engolido, o verme começa uma longa e aparentemente inútil jornada. Ele viaja garganta abaixo, até o estômago do cavalo, e passa para o intestino. De lá, ele mastiga a parede, e sai para a cavidade abdominal do cavalo, e vagueia por suas artérias por semanas, até atingir a maturidade. Logo a seguir, ele retorna para o intestino, cava o seu caminho de volta, e passa o resto da sua vida lá.
Por que um parasita deveria deixar o intestino, para apenas retornar para o resto de sua vida? Suzanne Sukhdeo especificou isso através dos parentes próximos de Strongylus, e ela chegou a uma hipótese de trabalho para como essa peregrinação vem a ser. O ancestral desses nematódeos no solo viveu há mais de 400 milhões de anos atrás, passando os seus dias cavando e se alimentando de bactérias, amebas e outros seres microscópicos (assim como muitos milhares de espécies de nematódeos