Construindo o planeta terra
CAJÁ (SPONDIAS MOMBIN L.)
O TodaFruta agradece a colaboração de MARTINS, S.T. e MELO, B.
Essa espécie encontra-se dispersa nas regiões tropicais da América, África e Ásia, sendo no Brasil encontrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste (Sacramento &Souza, 2000). Fruto, assim como a ceriguela, pertencente à família Anacardiaceae, o cajá é também chamado cajá-mirim ou taperebá no Brasil; prunier mombin na Guiana Francesa; ciruela de monte e jocote na Guatemala; ciruela amarilla no México e Equador; jobo na América Central; hogplum ou yellow mombin na América do Norte. Uma grande inconveniente dessa espécie é a altura da planta, que pode atingir 30 m. Os frutos possuem uma coloração amarelo-brilhante, contendo uma pequena camada polpa ao redor de caroço volumoso. Os frutos da cajazeira possuem excelente sabor e aroma, além de rendimentos acima de 60% em polpa, e por isso são amplamente utilizados na confecção de suco, néctares, sorvetes, geléias, vinhos, licores. Devido a sua acidez, normalmente, não é consumido ao natural. Na região Sul da Bahia, a polpa de cajá é a que possui maior demanda entre as polpas de frutas comercializadas, entretanto, a sua industrialização é totalmente dependentes das variações das safras, considerando a forma de exploração extrativa da cajazeira e a grande perda de frutos devido a problemas de colheita e de transporte. Desse modo, apesar da polpa do cajá despertar interesse em outras regiões do país, a atual produção industrializada não é suficiente para atender nem o mercado consumidor do Norte e Nordeste. Na medicina popular e industria farmacêutica é crescente a utilização da cajazeira. Pio Corrêa (1926) relata que a casca da cajazeira é aromática, adstringente e emética, constituindo um bom vomitório nos casos de febres biliosas e palustres, gozando da reputação de antidiarréica, antidesintérica, antiblenorrágica e anti-hemorroidária, sendo esta