Materiais refratários
O desenvolvimento do setor siderúrgico, responsável por mais de 70% do consumo de refratários no Brasil e no mundo [2-6], tem proporcionado uma significativa evolução tecnológica nas indústrias de refratários. Dentre os avanços, destaca-se a crescente substituição de tijolos por materiais monolíticos (especialmente os concretos), devido a vantagens como facilidade e rapidez de instalação, inferior custo de mão-de-obra e ausência de juntas susceptíveis à corrosão [7].
Em decorrência da melhoria na qualidade dos materiais refratários, verifica-se uma redução no seu consumo específico (kg refratários / tonelada de aço produzido) quando aplicados nas indústrias siderúrgicas [8]. Apesar deste cenário, a tendência quanto ao valor agregado destes materiais é crescente, em virtude dos desafios existentes para a área.
Nas últimas décadas, a queda da produção de refratários foi mais acentuada em refratários moldados do que em monolíticos [9], evidenciando-se assim a crescente preferência pela utilização de concretos em substituição a tijolos. Entretanto, uma maior ocupação da fatia de mercado dos monolíticos ainda é fortemente dependente do desenvolvimento de concretos contendo magnésia, devido aos diversos problemas que sua adição pode ocasionar no seu processamento. Uma vez resolvidas às dificuldades relacionadas à produção deste tipo de material, a expectativa é de um novo salto de desenvolvimento no setor