Submarinos
Os submarinos englobam uma vasta gama de tamanho de embarcação. Desde embarcações de duas pessoas que são utilizadas para explorar a superfície marinha por poucas horas até os submarinos nucleares norte-americanos da Classe Ohio, os quais permanecem submersos por metade de um ano e carregam mísseis nucleares suficientes para destruir centenas de cidades. Quando está na superfície, um submarino funciona exatamente como um navio. Como seu peso é igual ao da massa líquida deslocada, ele flutua. Para afundar, porém, é preciso torná-lo mais pesado e o único jeito de conseguir isso é completar com a água do mar os tanques de ar que ficam entre a parte interna e externa do casco. É a mesma técnica usada desde a criação dos modelos rudimentares, nos séculos 17 e 18, com o inconveniente de que os submarinos pioneiros desciam no máximo 5 metros e não possuíam esses tanques de ar.
No início dos anos 50, porém, a marinha americana obteve um avanço tecnológico sem precedentes: desenvolveu um reator nuclear pequeno o suficiente para caber dentro do submarino. Esse reator, por meio da fissão (ruptura) controlada de átomos, gera grande quantidade de energia em forma de calor. O calor canalizado aquece água contida em um encanamento separado.
A água se transforma em vapor, que passa por uma turbina, gerando a energia necessária para mover o submarino. O mesmo vapor é usado para fazer funcionar um gerador de energia elétrica. Como o reator nuclear não precisa de ar fresco, o submarino pode ficar submerso por tempo ilimitado. E o oxigênio necessário para a sobrevivência da tripulação é obtido por meio da reação chamada hidrólise, isto é, quebra de moléculas a partir da água do mar.
LEONARDO: Leonardo da Vinci, responsável pela criação de inúmeros inventos, desenvolveu a ideia de uma nave