Subjetividade
Em Psicologia aprendemos que ninguém é igual a ninguém. Somos seres individuais em nossa maneira de ser. Esta forma de ser, a subjetividade pela psicologia é formada à medida que construímos nossas vivências vindas das experiências de vida social e cultural. Ao mesmo tempo em que nos faz “únicos”, nos leva a igualdade na medida em que os elementos que constituem essa subjetividade são vividos no campo comum da objetividade social.
Dessa forma estaremos relacionados com tudo o que está a nossa volta e vivenciando emoções, pensamentos, fantasias, sonhos, construindo assim características que nos fazem ser o que somos. Entendemos também, que o homem pode promover novas formas de subjetividade, quando se recusa a massificação que estigmatiza o diferente, a aceitação social condicionada ao consumo e a medicalização do sofrimento. Retoma-se, nesse sentido a seguinte utopia: “cada homem pode participar na construção do seu destino e da sua coletividade”.
Não podemos deixar de citar que a subjetividade é tratada dentro das duas principais correntes da psicologia, o Behaviorismo Radical e a Psicanálise:
Para o Behaviorismo Radical, a subjetividade é vista como um conjunto de eventos caracterizados em outras abordagens, como mentais, cognitivas e afetivas. Nessa abordagem a subjetividade é tratada recorrendo-se à teoria de eventos públicos. Os eventos públicos e privados diferenciam-se por sua potencial disposição de influências sobre os indivíduos, porque enquanto um evento público pode afetar mais de um indivíduo, um evento privado não. Ele afeta o próprio indivíduo. Skinner refere-se ao mundo dentro da pele, ele afirma que ambos os acontecimentos são físicos. Com exceção da genética, tudo que passa sob a pele é um produto social e é através da linguagem que a subjetividade pode ser acessada, instrui o indivíduo a nomear objetos que vê, ao que sente, percebe, pensa e vive. Sendo assim o que uma pessoa conhece de si mesma depende das contingências