Steven Johnson Empreendedorismo
Segundo Steven Johnson, escritor americano de ciência e tecnologia e teórico de mídia, as boas ideias são frutos de uma rede, e é necessário interagir para que as intuições se transformem em inovações. Também não se deve desprezar o acaso, os erros, e o caos como motores de novidades relevantes. Autor do best-steller “ De Onde Vêm as Boas Ideias “, publicado em 2010, e recentemente traduzido para o português, Johnson conversou com a Inovação em Pauta durante o 5º Congresso Internacional de Inovação, ano passado, em Porto Alegre ( RS ).
Saber de onde vêm as boas ideias é um problema pelo qual o mundo inteiro está interessado. Todos nós queremos ter ideias melhores, ser mais criativos e queremos que nossas empresas e organizações sejam mais inovadoras a cada dia. Observamos essa questão sob a perspectiva do mundo e do ambiente em que vivemos, Johnson identificou padrões recorrentes no sistema, em que se deparou repetidas vezes, e um deles ele batizou de “ Palpite Lento”.
A grande maioria das pessoas acredita que as grandes ideias nascem em um momento único de grande perspicácia ou de inspiração individual. Mas Steven Johnson, conhecido como o“Darwin da Tecnologia”, nos revela que elas não vêm em um surto repentino de inspiração. As idéias mais importantes levam algum tempo para evoluir e podem passar muito tempo em encubação, dormentes, como um palpite parcial. E só depois de alguns anos: 2, 3… 10 ou até 20 anos elas amadurecem e se tornam úteis de alguma forma. Em parte isso ocorre porque as boas ideias surgem do encontro de dois ou mais palpites menores, que só depois então se formam algo maior e mais grandioso do que eles próprios.
Ele desmistifica as grandes criações, afirma não são fruto exclusivamente de grandes gênios criativos, que em um único insight repentino, são capazes de criar algo que mudará para sempre a história. Mas sim pelo contrário, as grandes criações são resultado do amadurecimento e longa pesquisa, do exercício de pensar e,