Stadio San Nicola
Os distritos de Sousas e Joaquim Egídio estão inseridos na Macrozona, uma das sete que dividem a cidade. As macrozonas foram propostas no Plano Diretor e visam facilitar a criação de diretrizes regionais, voltadas ao desenvolvimento ordenado de Campinas.
As construções nos distritos devem estar em sintonia com as propostas do conselho gestor.
Apesar de ser predominantemente rural e de possuir elementos do patrimônio ambiental e histórico-cultural, nas áreas urbanas da macrozona, os zoneamentos específicos, que seguem a nomenclatura Zona 3 APA e Zona 4 APA, privilegiam o uso do solo para residências unifamiliares.
Esta macrozona foi objeto de Plano Local de Gestão Urbana, o qual resultou na Lei 10.850 de 07/06/01, que estabelece cinco subdivisões para as zonas ambientais localizadas na área rural: Zona de Conservação Ambiental Especial, Zona de Conservação Hïdrica dos Rios Atibaia e Jaguari, Zona de Uso Agropecuário; Zona de Uso Turístico e Zona de uso Urbano.
De acordo com o Censo 2000 Sousas e Joaquim Egídio somam 24.461 moradores, segundo a secretaria de Planejamento.
Um dos principais problemas de infra-estrutura apontados é a inundação do centro de Sousas, causada pela elevação do rio Atibaia.
O maior desafio para o futuro dos distritos é o gerenciamento que assegure a sustentabilidade das áreas de preservação do meio ambiente.
Histórico dos Planos Urbanísticos e Planos Diretores de Campinas
Em Campinas, podemos identificar na década de 30 a primeira iniciativa voltada para o urbanismo enquanto ciência, disciplina consolidada somente a partir do século XX, portanto quando a cidade já existia.
No início da década de 30, com a crise da economia cafeeira, cresce a importância dos negócios imobiliários na cidade e com ela a perspectiva de expansão e intensificação da urbanização.
A necessidade de se estabelecer um horizonte seguro para as inversões de capitais (advindos da economia agrária) levou à