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Historia da Copas do mundo

Copa de 1930
Antes de ser criada a Copa do Mundo, a Fifa reconhecia o país medalha de ouro de futebol nos Jogos Olímpicos como o campeão mundial. Numa conferência em Amsterdã, em 1928, o francês Jules Rimet, presidente da entidade máxima do esporte, anunciou que criaria um torneio à parte. No ano seguinte, em uma reunião em Barcelona, escolheu o Uruguai como sede. Houve dois critérios: primeiro, o fato de 1930 ser o ano do centenário da independência do país. Além disso, a Celeste vinha de dois títulos olímpicos seguidos, em 1924 e 1928.
Apenas três foram utilizados no primeiro Mundial da história: o Centenário, construído especialmente para a competição, que abrigou 10 dos 18 jogos, incluindo semifinais e decisão, o Pocitos e o Parque Central.

Copa de 1934
A desistência da Suécia de ser a sede da Copa a dois anos da competição abriu o caminho. A Itália do ditador fascista Benito Mussolini tinha motivos óbvios para querer realizar a competição. Afinal, que propaganda seria melhor, àquela altura, para o seu regime autoritário? A jogada política foi a mesma adotada por Hitler quando levou para a Alemanha as Olimpíadas de 1936. E foi o general Giorgio Vaccaro o homem nomeado por Mussolini para ser o interlocutor com a Fifa. No Congresso para a escolha da sede, em 1932, em Estocolmo, na Suécia, garantiu que dinheiro para o Mundial não seria problema. Os delegados dos 29 países presentes votaram a favor do país.
Três estádios - em Nápoles, Trieste e Turim - foram construídos especialmente para o Mundial de 1934. O de Turim ganhou o nome de Mussolini. E se juntaram aos de Gênova, Milão, Florença, Bolonha e Roma, este último rebatizado de Stadio Nazionale del PNF, a sigla do "Partito Nazionale Fascista". O conhecido San Siro, do Milan e do Inter, foi ampliado na época de 35 mil para 845 mil espectadores.

Copa de 1938
Sob a sombra da Segunda Guerra Mundial, três países se candidataram para ser a sede da Copa. A Alemanha, que

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