Spartacus

Spartacus
Spartaco (ou Spartacus) foi um ex-escravo que liderou cerca de 90 mil homens, também ex-escravos, em uma revolta que quase levou o império romano a um colapso político e econômico (conhecida como "Terceira Guerra Servil" ou "Guerra dos Gladiadores"). Spartacus lutava pela liberdade e pelo término das sessões de horror, nas quais os escravos eram submetidos a espetáculos nas arenas. Sua liderança foi inegável e por muitos ele é chamado de herói. Spartaco morreu aos 50 anos de idade na Basilicata (região da Itália Meridional) em 70 aC.
Espártaco era de origem trácia, por ter desertado de uma tropa auxiliar do exército romano, foi capturado e reduzido à escravidão. Devido à sua força física, foi comprado por um mercador e levado para a escola de gladiadores deCápua, na Campânia (Itália).
Em 73 a.C., cerca de duzentos escravos da escola de Batiato revoltaram-se aos maus-tratos que recebiam e armados apenas com facas de cozinha, atacaram os guardas da escola. Setenta e oito deles conseguiram fugir. No caminho, depararam-se com umas carretas carregadas de armas usadas pelos gladiadores, apoderando-se delas. Com esse armamento, repeliram a guarnição de Cápua, enviada para capturá-los.
Puseram-se a atacar e pilhar as propriedades rurais vizinhas, atraindo mais e mais escravos fugitivos para seu lado. Mas não só cativos: pastores e camponeses pobres da região também começaram a se unir em massa ao chefe gladiador.
Roma então organizou a primeira expedição contra os revoltosos. Os romanos não suspeitaram da operação, mas o grupo de Espártaco os atacou pela retaguarda, afugentando-os e tomando-lhes o acampamento. A partir de então Espártaco foi perseguido diversas vezes.
Achando-se o senado inquieto, não só pela vergonha e afronta de serem seus homens vencidos por escravos, como pela apreensão e pelo perigo em que se achava toda a península Itálica, mandou para ali os dois cônsules, como se fosse uma das mais árduas e perigosas guerras que deveriam