Sorgo Forrageiro
(Sorghum vulgare)
ARAGUAÍNA-TO
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
DISCIPLINA: FORRAGICULTURA I
PROFESSOR: ELCIVAN B. DA NÓBREGA
SORGO FORRAGEIRO
(Sorghum vulgare)
Seminário apresentado como requisito para obtenção parcial da nota na disciplina de Forragicultura I do curso de
Zootecnia da Universidade Federal do
Tocantins.
ACADÊMICO: Ranniere Rodrigues Pereira Parente
ARAGUAÍNA-TO
2013
SORGO FORRAGEIRO
1. Introdução e Histórico
A moderna planta de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) é um produto da intervenção do homem, que domesticou a espécie e, ao longo de gerações, vem transformando-a para satisfazer as necessidades. Sorgo é uma extraordinária fábrica de energia, de enorme utilidade em regiões muito quentes e muito secas, onde o homem não consegue boas produtividades de grãos ou de forragem cultivando outras espécies, como o milho.
A origem do sorgo está provavelmente na África, embora algumas evidências indiquem que possa ter havido duas regiões de dispersão independentes: África e Índia. A domesticação do sorgo, segundo registros arqueológicos, deve ter acontecido por volta de 3000 AC, ao tempo em que a prática da domesticação e cultivo de outros cereais era introduzida no Egito
Antigo à partir da Etiópia. Quando e como o sorgo se dispersou para fora da
África é matéria de grande controvérsia. O Sorgo Durra, nome de um dos tipos raciais da espécie, é encontrado extensivamente desde a Etiópia, passando pelo Vale do Nilo até o Oriente Próximo, atingindo a Índia e a Tailândia. Os
Durras provavelmente foram introduzidos no mundo árabe por volta de 1000 a
800 AC. As rotas comerciais terrestres ou marítimas da antiguidade que levavam ao Extremo Oriente (China, Coreia, Japão) certamente foram usadas para introduzir o sorgo na Índia. Registros indicam que seu cultivo na Índia remonta o século I