SONO E REPOUSO
A necessidade de repouso e sono constitui uma necessidade humana básica. Pode-se definir repouso como um estado de bem – estar isento de sentimentos de ansiedade ou de medo. O corpo e a mente precisam repousar, para ter tempo de restaurar as forças, ficar livres dos estresses físicos e mentais. Se uma pessoa não repousa, o corpo e a mente não funcionam num nível ótimo. Quando a pessoa não repousa adequadamente, desenvolvem-se sensações de casaco, irritabilidade, depressão ou falta de controle.
Sono é uma das coisas que podemos fazer para obter a sensação de repouso. Sono é a regeneração dos processos do organismo. As atividades mentais e físicas do dia esgotam as energias orgânicas. Define-se sono como um “período de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a volição e a consciência estão em inatividade parcial ou completa, e as funções corporais estão parcialmente suspensas” (Dorland, 1981). Quando uma pessoa se priva do sono, suas energias diminuem, a concentração desaparece, a atividade torna-se lenta, o juízo crítico fica embotado e o corpo apresenta maior sensibilidade à dor e ao desconforto.
A impossibilidade de dormir e de sentir-se repousado é uma queixa comum durante a hospitalização. O paciente está sujeito. No hospital, a um ambiente novo e desconhecido, sente dor e desconforto, não tem independência e apresenta sentimentos ou sensações de perda de autocontrole. Um aspecto importante nas funções do enfermeiro consiste em identificar as necessidades de repouso do paciente e proporcionar-lhe medidas destinadas a facilitar o sono.
O sono é medido pelo registro da atividade elétrica do cérebro, por meio de um eletroencefalograma (EEG), da atividade muscular, por meio de um eletromiograma (EMG), e dos movimentos oculares, por intermédio de um eletro-oculograma (EOG). Esses registros são utilizados para se determinar as fases e os ciclos do sono. Existem dois tipos de sono: movimentos oculares rápidos, chamados de REM: quando ocorre uma