Sonhos com a Realidade

Sonhos com a Realidade Nesses últimos cinco pertubadores dias, minha volta pra casa tem sido infelismente inevitável me sentir uma das mais tremendas estúpidas, em um diálogo vago com o porteiro com o porteiro do café mais inusitado de Tauá, naquelas tardes de segunda-feira, radialistas com uma voz cansada adentravam o lugar, indivíduos de cargos de respeito nos olhavam com uma sombra de rumores constante. Cada tauaense ou qualquer pessoa que saia da igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário e entrava no café, sentia o sabor do relaxamento, como se recebece uma massagem interna, uma demostração de arte terapia nos seus sentimentos, cada um saira dali com uma áurea brilhante como se estivesse tomado uma dose da porção da felicidade. Eu havia saido da escola naquele dia com a aurora da minha vida em plena primavera. Estávamos estudando sobre revolução da literatura por meio de mentes ideológicas, tais quais modificam o seu lugar, o grupo social onde vivem, um país inteirinho, e enfim restaurar a minha mente também. Durante os entediantes sermões de Seu Moacir, o zelador do prédio do CaféTauá mas que vivia muito mais do lado de fora conversando com as pessoas que caminhavam pela praça da juventude e me ensinando sobre a vida do que trabalhando, eu humilhava-o em não prestar o mínimo de atenção no que discursava sobre a opressão dos nazistas durante a segunda guerrra mundial. Naquele dia sentada á sombra das laranjeiras eu só recordava-me dos homens de honra que me surpreenderam durante aquela aula, que eu havia asssitido a uns 35 minutos atrás. Camões em Portugal, com Cervantes na Espanha e com Machado de Assis e Guimarães Rosa no país, que aos 13 anos eu já admirava. O pensamento estava tão longe que não percebi quando um moço alto e galanteador apertou a minha mão, que estava naquele momento fria e trêmula. Sem nenhuma confiança que eu iria corresponder ao seu cumprimento, ele largou a minha mão em um impulso rápido e afetivo. Sua mão era avantajada, com unhas