Sondas espaciais
São naves que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares ainda inacessíveis ao homem. Verdadeiros repórteres do espaço, as sondas são naves não-tripuladas, enviadas para pesquisar nosso sistema solar e que fizeram descobertas impossíveis daqui da Terra. São robôs sofisticados. Lançadas seguem um curso predeterminado, como um planeta. Quando voam perto ou entram em órbita ao redor do planeta, os instrumentos à bordo começam a trabalhar. Os resultados são enviados para a Terra por rádio. Algumas dessas informações são colhidas em fotos para dar visões próximas de mundos distantes. O Sol, cometas, asteróides e todos os planetas já foram visitados por diferentes sondas. Normalmente as sondas tem recursos de telemetria, que permitem estudar à distância suas características físico-químicas, tirar fotografias e por vezes também o seu meio ambiente. Algumas sondas, como Landers ou Rovers, pousam na superfície dos astros celestes, para estudos de sua geologia e do seu clima Desde 1959 a União Soviética e os EUA têm enviado naves espaciais à Lua e aos planetas com finalidades científicas. Esses veículos chamados sondas espaciais -- são equipados com instrumentos complexos, e destinam-se a obter e transmitir para a Terra fotografias e informações sobre magnetismo, medidas, radiação, etc. Tais informações, depois de gravadas ou reveladas em centros espaciais na Terra, são analisadas pelos cientistas, contribuindo, muitas vezes, para aumentar os conhecimentos astronômicos. Recentemente, a União Européia, Japão, China e Índia também já lançaram suas sondas. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Só Plutão, o mais distante, ainda não recebeu nenhuma visita. Mas a participação dessas exploradoras espaciais começou bem mais perto, com a própria Lua, quando, ainda em