Somos todos seres sociais
A sociedade humana
Todos os dias da manhã à noite, convivemos com outras pessoas. Em casa, no trabalho, na escola ou com amigos. Mesmo estando sozinho, indiretamente nos envolvemos com outras pessoas. Vivemos em sociedade, participamos de grupos sociais, então somos um ser social.
Desde as suas origens o homem se constituiu por meio de grupos. Os primeiros seres humanos só conseguiram sobreviver porque contaram com o apoio e a solidariedade do grupo a que pertenciam. E isso continua até hoje. homem, que realidade é essa?
As pessoas vivem em grupos. Essa constatação não representa a realidade total da evolução do ser humano nem da sociedade humana; também não esgota as características do ser humano, hoje visto e entendido como ser de relações.
Parece que não é errado dizer que nem sempre os seres humanos viveram em grupo, formando o que chamamos de sociedade. Também não erramos quando afirmamos que o ser humano está, constantemente, insatisfeito. E se está insatisfeito é porque possui necessidades. Essa parece ser a principal e, talvez, primeira explicação para a organização das sociedades humanas. A satisfação das necessidades.
Mas necessitam do grupo porque nem tudo de que precisam conseguem isoladamente. A associação ocorre, portanto, não porque o ser humano é, essencialmente, gregário, mas é segregacionista, é sectário, e se agrupa por necessidade de sobrevivência. O grupo, portanto, nasce dos interesses pessoais e das necessidades dos indivíduos.
O que é então, o ser humano?
Sabemos, inicialmente, que o ser humano é um animal que ganhou a classificação de racional. Aristóteles lhe afirmou mais uma característica: é político, de onde a característica da sociabilidade. Racional porque consegue abstrair e aprender com as experiências. E, mais do que aprender, consegue reproduzir e ampliar as aplicações das experiências adquiridas. Isso porque aprendeu a raciocinar. É, além disso, político porque vive, sobrevive e explora as