Fichamento "A educação como cultura"
Enquanto outros seres agem por instinto, nós agimos racionalmente, planejadamente. E pensamos e memorizamos demais ao invés de simplesmente agir.
A cultura é um aglomerado de experiências e ensinamentos que vem tanto de fora como de dentro de nós mesmos.
Mas temos algo em comum com os demais seres vivos: Somos formados por partículas do mesmo universo. Então não somos uma exceção da natureza. Temos muito em comum com outras espécies:
Através das mensagens que captamos com nossos sentidos, somos capazes de reagirmos ao ambiente e deixarmos nossa marcar no mundo, igual qualquer outro ser.
Mas da mesma forma que há semelhanças, há diferenças. Os macacos diferem dos humanos em menos de 3% na composição da arquitetura das cadeiras de DNA e, ainda assim, nossas diferenças são enormes.
Claude Lévi-Strauss, conhecido antropólogo europeu sugere que deixemos de nos definir como "seres morais" ou como "sujeitos sociais" para nos identificarmos como "Seres da vida".
Dessa forma, deixaríamos de ser diferente dos outros seres. Passaríamos a ser iguais a todos os outros. Porém, com características diferentes dentro do que a própria vida proporcionou.
E entre nós próprios, seres humanos, criamos ainda mais diferenças dentro de novas vivências, a cultura.
Podemos supor, ainda, que todos os seres conseguem, entre outras coisas, sentir, lembrar e agir, assim como nós. Mas nós aprendemos a entrelaçar essas ações e usá-las de uma só vez.
O que aprendemos, a nossa cultura, está tão enraizada dentro de nós mesmos, que hoje há uma enorme dificuldade de realizar qualquer uma dessas ações separadamente. (Sentir sem pensar; pensar com palavras; refletir com ideias)
Vezes benção, esse