solubilidade da bixina
1.0 Introdução
Técnicas cromatográficas são frequentemente empregadas em processos de separação de misturas complexas, sendo por isso essencial em química fina e também para o isolamento e identificação de compostos naturais, em particular quando as substâncias de interesse apresentam reduzida estabilidade. O perfeito domínio dos fenômenos de adsorção envolvidos, associado às condições não agressivas do processo, permite isolar e purificar compostos de elevado valor agregado, sendo por isso, de grande aplicação na indústria farmacêutica como também em processos biotecnológicos. Neste trabalho foi estudado o isolamento da bixina proveniente de sementes de urucum. Pela variação de parâmetros de polaridade da fase móvel, a técnica de separação por cromatografia preparativa. O desenvolvimento desta pesquisa compreendeu também a determinação da solubilidade da bixina em diferentes solventes, assim como a avaliação das melhores condições de armazenamento para conservação de um padrão de bixina, tendo em vista a reduzida estabilidade apresentada por esta substância. O estudo envolveu ainda o desenvolvimento e otimização de um processo de extração, separação e purificação da bixina obtida.
O processo desenvolvido resultou em uma nova rota para produção de concentrado de bixina, viável, comparada às tradicionais formas de extração, por permitir a obtenção de maiores quantidades de extrato com menor consumo de solvente. Procedimentos analíticos existentes foram reavaliados e modificados, com base na identificação dos principais problemas detectados. Neste sentido, verificou-se também a técnica que melhor atendia os requisitos de confiabilidade.
2.0 Objetivo
O presente trabalho teve como objetivo principal o estudo e desenvolvimento de um processo para a obtenção de bixina com elevada pureza, a partir de semente de urucum, como também determinar as melhores condições de controle para sua otimização.
Fotos de urucum: A: fruto verde; B: