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Baseados nesta idéia buscamos em fontes bibliográficas dados que pudessem respaldar nossas indagações: seria o lúdico um facilitador da aprendizagem?
Ao longo de alguns anos de prática administrativa escolar, percebemos que as crianças, logo que chegam à escola, têm a sua naturalidade de expressão delimitada em pequenos espaços que, na maioria das vezes, não vão além de um metro quadrado, o suficiente para se ‘plantar’ uma carteira e a criança sobre ela.
A escola que entende que sua função é passar conteúdos e cumprir programas a qualquer custo e que em nome disto faz com que o professor ocupe todos os espaços do quadro e, conseqüentemente, os alunos sempre estejam com as folhas dos cadernos cheias, tira das crianças sua naturalidade, liberdade de expressão, espontaneidade.
A dicotomia existente entre o brincar e o aprender por ser uma construção social leva o professor a seguir uma linha conteudista e, embora alguns docentes tentem diversificar sua prática pedagógica, seus dirigentes e os pais dos discentes não aceitam que o brincar e o aprender possam estar juntos.
Pretendemos, portanto dissertar sobre a possível importância do lúdico e de como o ato de brincar não é valorizado nem mesmo nas escolas de Educação Infantil. Esperamos levar os professores a uma reflexão e consequentemente, sejam motivadoras de uma mudança de paradigma quanto às suas práticas pedagógicas.
Sendo assim, o trabalho está dividido em quatro capítulos: no primeiro falamos sobre quando se começou a pensar na criança como uma pessoa diferente do adulto, com suas especificidades. Na sua educação e de quando foi introduzido o brincar na escola. No segundo dissertamos sobre as brincadeiras, os brinquedos e o