Solo e Vegetação nos Complexos rupestres de Altitude da Mantiqueira e do Espinhaço
O texto é baseado em algumas pesquisas e traz uma definição de Complexos Rupestres de Altitudes (CRA) como sendo biomas singulares presentes nas cismeiras das mais importantes cadeias montanhosas do Brasil. São citadas várias definições de tais biomas, mas os autores sugerem como mais apropriado o termo “Complexos Rupestres” usado por Semir. As pesquisas procuraram mostrar as principais características dos solos e da biota, as condições climáticas, o tipo de vegetação as regiões onde estão presentes e outras características importantes dos Complexos Rupestres.
Uma característica dos CRA é que eles não são igualmente distribuídos em uma só área. São separados por vales, planaltos, bacias e outras barreiras naturais, consequentimente há sempre isolamento das espécies.
O trabalho mostra que são diferentes as características dos CRA presentes sobre rochas ígneas se comparados com os presente sobre rocha quartzítica. Os primeiros encontram-se na Serra da Mantiqueira e na Serra do Mar, sob domínio da Mata Atlântica e são compostas por platôs extensos, formados por mosaicos de arbustos. Os segundos encontram-se predominantemente ao longo do Espinhaço, na Chapada dos Guimarães no norte da Roraima e tem como vegetação mais frequente os campos os afloramentos rochosos.
Um ponto importante da pesquisa realizada era caracterizar o solo dos CRA e relacioná-lo à fisionomia das plantas com propriedades semelhantes presentes nesse bioma (sinúsias). Para a realização da pesquisa foram coletadas amostras das sinúsias e do solo observado.
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