Solidao no idoso
Segundo Fernández-Ballesteros e Izal (1993) uns dos acontecimentos mais marcantes, nesta fase do ciclo de vida, é a extinção da actividade laboral, que leva a uma certa inactividade. O tempo que antes era investido na actividade profissional pode ser encarado negativamente pelo idoso, já que suas as rotinas estão alteradas. Assim, essa inactividade pode ter repercussões negativas na saúde e no bem-estar do idoso.
Também existe a crença que a partir da reforma do indivíduo inicia-se a velhice, e que tal corresponde a uma perda, declínio e deterioração das capacidades funcionais. Crença esta que não corresponde à realidade, a reforma marca a perda de papéis sociais activos (Figueiredo, 2007), mas não a deterioração mental. Esta mudança de papéis
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implica a diminuição de recursos económicos, a diminuição de oportunidade de contactos sociais e um maior tempo livre. O grande desafio centra-se em reorganizar o seu quotidiano (Sousa, Figueiredo, e Cerqueira, 2004). Todas as mudanças despoletadas pela reforma vão permitir ao sujeito uma nova reformulação de valores, rotinas e objectivos (Figueiredo, 2007). O idoso deverá descentrar-se da profissão e centrar-se na vida familiar e em ocupações de tempos livres que fomentem o envolvimento e a participação social.
Como já referido, outros acontecimentos marcantes nesta fase são: as perdas, o afastamento dos familiares, com a saída dos filhos de casa, os pais enfrentam