soldagem
Os processos de soldagem empregando arame sólido e proteção gasosa (MIG/MAG) e arame tubular, com ou sem proteção gasosa, ganharam popularidade devido a alta qualidade e economia que podem ser obtidas.
O emprego destes processos pode ser feito como uma variada combinação de arames e gases de proteção, dependendo do metal a ser unido.
No caso da soldagem de aços inoxidáveis com arame sólido, um fator que afeta diretamente o processo é o gás de proteção. Várias misturas foram e estando sendo testadas por fabricantes de gases, para melhorar a performance do processo MIG e reduzir o surgimento de defeitos(2).
O gás de proteção bem selecionado proporciona um arco estável, transferência uniforme do metal, melhora a eficiência e a qualidade, determina o formato do cordão de solda e sua penetração.
Uma propriedade do gás de proteção é sua interação com o metal do arame produzindo soldas com elevada resistência mecânica, tenacidade e resistência à corrosão(3). Além disso, como interage com os elementos químicos do arame fundido, influencia a microestrutura e as propriedades decorrentes desta alteração. As principais características que diferenciam os diversos gases de proteção são o potencial de ionização e de oxidação, e a condutividade térmica. O potencial de ionização influi na abertura e estabilidade do arco. A condutividade térmica altera as características do depósito na geometria e penetração. No caso do potencial de oxidação, tanto a performance da soldagem como as propriedades do cordão de solda são alteradas.
No caso da largura do cordão ocorreu uma diferença mais significativa, principalmente entre a proteção feita com argônio puro, 8,4 mm, e a mistura a ternária Ar + 1%O2 + 1%CO2, 6,3 mm.
Em todas as situações, aparentemente o agente causador destas diferenças foi o gás dióxido de carbono. Confrontando este resultado com aquele da soldagem empregando um arame sólido, se verifica uma situação