soldagem
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Revisão Bibliográfica
2.1. Soldagem Molhada
A Soldagem Subaquática Molhada é um processo realizado diretamente e a solda, em ambiente úmido (Figura 1). Com isso, geralmente, produzem-se soldas de menor qualidade. O arco elétrico e o metal depositado são protegidos por uma bolha gasosa produzida pelos gases provenientes do revestimento do eletrodo, além da própria dissociação da água em oxigênio e hidrogênio, causada pelo calor gerado
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pelo arco elétrico, (Figura 2). São usados eletrodos especiais e o processo é realizado manualmente, assim como se faz em uma solda atmosférica. A fonte de soldagem está
localizada
na
superfície
sendo
a
conexão
com
o
mergulhador/soldador através de cabos e mangueiras.
A soldagem é executada com corrente contínua (DC) com polaridade negativa. A polaridade positiva leva a uma eletrólise local e causa uma rápida deterioração de todos os componentes metálicos do porta-eletrodo. Neste tipo de processo, não é utilizado uma corrente alternada (AC) por conta da segurança elétrica e pela dificuldade em manter o ar
Figura 1: Soldagem Molhada
[1].
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Figura 2: Esquema de uma região soldada
O processo de soldagem molhada vem sendo aplicado em reparos de
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estruturas offshore .
2.2. Classificação das Soldas
Em Soldagem Subaquática Molhada é usualmente seguida a norma
D3.6M:1990 da AWS [2], em que as soldas são classificadas nas seguintes categorias: Classe A: Qualidade estrutural
Classe B: Qualidade estrutural limitada
Classe C: Fixação de elementos não estruturais a membros estruturais.
Sem formação de trincas
Para as soldas da classe A, os requisitos de propriedades mecânicas são os mesmos de solda atmosférica. Soldas da classe B, que são de qualidade estrutural limitada, têm seus critérios de aceitação menos rígidos do que os critérios da classe A.
Trabalhos