Soldagem
As propriedades reais do metal depositado por uma determinada combinação eletrodo-fluxo dependem do procedimento de soldagem específico usado numa determinada aplicação. Assim a seleção final de uma combinação geralmente é feita com base na soldagem de corpos de prova de qualificação, de acordo com uma norma específica, e na avaliação final ou medida das propriedades de interesse dessa solda.
FLUXOS
Os fluxos tem diversas funções na soldagem a Arco Submerso, entre elas: estabilizar o arco, fornecer elementos de liga para o metal de solda, proteger o arco e o metal aquecido da contaminação pela atmosfera, minimizar as impurezas no metal de solda, formar escória com determinadas propriedades físicas e químicas que podem influenciar o aspecto e o formato do cordão de solda, sua destacabilidade, a ocorrência de mordeduras, etc..
Os fluxos usados no processo a arco submerso são granulares e constituídos de substâncias fusíveis à base de minerais contendo óxidos de manganês, silício, titânio, alumínio, cálcio, zircônio, magnésio e outros componentes. Podem ser quimicamente neutros, ácidos ou básicos, dependendo da mistura de óxidos, não devem produzir grandes quantidades de gases durante a soldagem e devem ter características elétricas estáveis. Em termos de fabricação, os fluxos podem ser dos grupos fundidos ou não fundidos; os primeiros são produzidos pela fusão da mistura de seus componentes em fornos, sendo posteriormente resfriados, britados, moídos, peneirados e embalados. Os fluxos não fundidos podem ser subdivididos em misturados, aglomerados e sinterizados. O tipo de fluxo mais utilizado no Brasil é o aglomerado, no qual uma mistura de pós é aglomerada por um ligante, endurecido posteriormente ao forno, moído, peneirado e embalado; devido sua higroscopicidade há necessidade de controle de umidade no armazenamento.
DEPOSIÇÃO/PENETRAÇÃO
CCPI – Produz boa taxa de deposição, ótimo controle de formato de cordão e
alta