soldagem
Podemos fazer uma análise sobre os três aspectos:
a) Metalúrgico.
b) Físico.
c) Escolha do procedimento de soldagem.
3.5.1 _ Aspecto metalúrgico:
O ferro fundido é uma liga rica em carbono, o que dificulta a soldabilidade, pois na zona termicamente afetada pelo calor da solda, a formação de martensita deixará uma zona dura, frágil e com fortes tensões internas, com tendência às microfissuras entre as lâminas de grafita. Além disso, na zona de fusão, parte do carbono livre ficará combinado em forma de carboneto de ferro.
Isto ocorre principalmente quando se usa um eletrodo de baixo carbono.
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A solução é soldar com eletrodos de alto teor de níquel. O níquel tem a propriedade de ajudar na grafitização e ao mesmo tempo afina e uniformiza o grão.
Então se obtém soldagens de boa resistência e usináveis. O eletro do níquel puro evita a formação de carbonetos de ferro.
Para evitar o problema de formação de martensita na zona termicamente afetado recomenda-se soldar com o procedimento “A FRIO”
Isto é, em cordões curtos alternados e martelados.
Ai a temperatura da peca não deve se elevar e fazemos a comprovação tecando a peça com a mão, se estiver muito quente, então deixamos resfriar; só agora podemos reiniciar a soldagem.
Ao contrario, pode se soldar ferro fundido com um pré-aquecimento a 320ºC. E manter essa temperatura durante a soldagem mais tem o inconveniente de produzir deformações na peça pela dilatação e contração.
3.5.2 _ Aspecto físico:
O ferro fundido cinza e uma liga com uma elasticidade quase zero.
Os tipos mais especiais melhoram esta propriedade.
Por isto é que o ferro fundido tem tendência às trincas, pois não acompanha a dilatação e contração na variação de temperatura.
Isto apresenta-se pela grafita em seu estado livre que divide os grãos entre si.
Durante a soldagem a temperatura deverá se manter o mais constante possível, soldando a frio ou com pré-aquecimento. O martelamento dos