soldagem por fricção
Fernanda Laureti Thomaz da Silva
Luiz Gimenes Júnior
HISTÓRICO
A soldagem por fricção, também conhecida como soldagem por atrito, utiliza algo muito comum para todos nós, o atrito, presente em todas as situações.
Há muito tempo sabe-se que o atrito gera calor, mas o registro sobre sua utilização para unir metais é conhecido a partir de 1891, quando a primeira patente deste método de união foi autorizada nos Estados Unidos da América.
Em 1929 foi registrada a primeira patente alemã; de 1941 a 1944 a Inglaterra desenvolveu e registrou uma série de patentes sobre este processo e em 1956 a outrora União Soviética também registrou seu desenvolvimento.
A partir disto, outros países desenvolvidos industrialmente estiveram estudando e aprimorando o processo de soldagem por fricção a fim de ampliar e melhorar sua aplicação. DESCRIÇÃO
A soldagem por fricção é um processo de soldagem no estado sólido, que visa unir partes metálicas através de caldeamento, obtido pelo calor gerado, através do atrito provocado por movimento das superfícies em contato, e aplicação de pressão. Devido ao atrito entre as partes, a energia cinética é convertida em calor, sendo absorvido pela região imediatamente próxima às superfícies em contato, coalescendo as superfícies, uma pressão é aplicada e a ação da força centrífuga faz fluir o metal para fora dos limites da peça na forma de rebarba, arrastando os óxidos superficiais existentes.
Toda a energia gasta para fluir o metal coalescido, impede que fases líquidas sejam formadas.
Normalmente as juntas soldadas por este processo tem características mecânicas e metalúrgicas superiores a no mínimo um dos metais envolvidos na junta.
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A forma mais comum de soldagem por fricção é pelo o seguinte arranjo:
Uma das peças é fixada (estacionária) enquanto a outra sofre giro e