solarização
Solarização do solo.
Desenvolvida em Israel na década de 70 com a finalidade de promover a desinfecção do solo contaminado principalmente por fitopatógenos. A solarização do solo é uma técnica que consiste na utilização da irradiação solar, umidade e ambiente vedado com um filme plástico transparente para garantir a alta temperatura e manter a umidade do solo. O aquecimento do solo promove o enfraquecimento de microrganismos causadores de doenças de plantas promovendo a proliferação de outros microrganismos controladores ajudando no controle biológico de doenças de acordo com a a mudança nas comunidades microbianas do solo. Essa técnica deve ser aplicada durante o período de maior incidência de radiação solar, e o solo deve ser preparado para que n tenha ocorrência de torrões e forme bolsões de ar e umedecido para que estimule a germinação de propágulos de patógenos, tornando-os mais sensíveis ao controle. Em condições ótimas de vedação, umidade e irradiação do sol, o solo exposto a esse tratamento pode chegar a temperaturas de 49º a 54º (temperaturas consideradas letais a maioria dos fitopatógenos) nas camadas superficiais que abrange os primeiros 10 cm de profundidade do solo. Para alterar a população microbiana do solo alcançam-se temperaturas de 35º a 42º nas camadas mais profundas. Outras vantagens da solarização, é o controle de plantas daninhas, devido a alta temperatura do solo e a falta de circulação do oxigênio, as sementes não germinam e morrem; e o controle de pragas, que também não sobrevivem em altas temperaturas. O período para solarização é de 30 a 60 dias, durante o processo, é necessário a inspeção diariamente para verificar se houve danos no plástico e crescimento de plantas daninhas ( o crescimento de plantas daninhas indica que as temperaturas atingidas não estão sendo suficiente para o controle satisfatório).