Sol Nascente

Sol Nascente
Duas das maiores ocupações irregulares do Distrito Federal estão em terras públicas e ficam em Ceilândia. Os condomíniosSol Nascente e Pôr do Sol reúnem quase 120 mil moradores (dados 2008) que convivem com a falta de infraestrutura e de equipamentos públicos.Um dos exemplos que tipifica a história do primeiro:A Fundação Zoobotânica do Distrito Federal com personalidade jurídica, administradora das terras rurais do DF e Terracap, nos termos dispostos na Lei n° 4.545,em contrato firmado com o Senhor Gabriel Da Silveira Perônico arrendou um imóvel localizado na área rural do mesmo distrito, processo n° 475.163/83 – FZ, em 17 de outubro de 1984. O terreno de 50.00 (cinqüenta hectares) que até então, é propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília. O mesmo terreno foi repassado por Cessão de Direitos pelo Senhor Gabriel ao Senhor Toshiaki Lida no dia 10 de julho de 1985. A partir de 2001 começaram-se repartições no terreno de 50.00 hectares em terrenos menores, seguindo – segundo entrevistados - o que já estava sendo feito por concessionárias, chacareiros e posseiros que transformaram chácaras e sítios em ocupações urbanas. Há poucas exceções, algumas que não sofreram parcelamento e são produtivas: Chácara 54 A, Condomínio Araras (53 A/4), Chácara 53, Chácara 85, Chácara Vila da Paz, Chácara 31, Chácara 2 A/QNP 29 e a Chácara Cachoeirinha. E outras que possuem a mesma numeração, sendo uma parcelada e a outra sem parcelamentos, como as Chácaras 48 e a 54. As invasões também fora um agravante na ocupação desse solo. Sem aprovação prévia de projetos urbanísticos e ambientais. Segundo moradores o Condomínio surgiu nas bordas da Ceilândia Norte, numa área denominada Parque da Lagoinha pelo PDL (Plano Diretor Local) criado pelo GDF o qual a determinava de preservação permanente, imprópria às moradias, por suas riquezas naturais como nascentes e córregos, do Pequizeiro e Pastos,que deságuam Rio Belchior e este no Rio do Descoberto, que segue até a