Japão: o país do sol nascente
O Japão é conhecido como “país do sol nascente” por situar-se no extremo oriente. Em seu território, composto por mais de 3400 ilhas, predomina o relevo montanhoso devido a forças orogênicas recentes. Por causa disso há inúmeros vulcões, muitos ativos, e ocorrem frequentes terremotos. Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países europeus debilitados pelo conflito principalmente nos setores da indústria naval, química, de adubos, de medicamentos e têxtil. Com isso indústrias e bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de manufaturas. Formaram-se grandes grupos empresariais (holdings), chamados zaibatsu, como Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yassuda e Daiichi. Após a Primeira Guerra Mundial, os produtos japoneses não tinham o mesmo espaço no mercado. A quebra da Bolsa de Nova York (1929) e as campanhas militares na China pelo controle da Manchúria afetaram mais ainda a economia japonesa. Em 1939 os Estados Unidos suspenderam a venda de matérias-primas para o Japão e, em 1941, o Japão declarava guerra contra os Estados unidos e a Inglaterra. A derrota na Segunda Guerra, em 1945 teve consequências para o Japão incluindo o bombardeio com duas bombas atômicas que destruíram parques industriais, e com a proibição de produzir armamentos, o Japão retomou seu desenvolvimento industrial, contando para isso, com financiamentos externos. Na década de 1960, os produtos japoneses, antes considerados ruins, já eram bem aceitos no mercado. Investimentos em melhoria de qualidade, novas tecnologias e aumento da produtividade visando eliminar desperdícios no processo industrial permitiram que os produtos japoneses ultrapassassem em qualidade os dos Estados Unidos, invadindo as lojas desse país. Na década de 1980, o Japão já fazia parte das principais economias industriais do mundo. O modelo tomado como base