Sofrimento psíquico na adolescência
Instituto de Psicologia – Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento
Disciplina: Psicologia: Curso e Profissão
Nome: Natalia Campos de Oliveira
Matrícula: 12/0045613
Análise crítica do artigo Sofrimento psíquico na adolescência
O artigo Sofrimento psíquico na adolescência, publicado em 2006, foi feito por três enfermeiras da UNIOESTE, Marcia Manique Barreto Crivelatti, Solânia Durman e Lili Marlene Hofstatter. É uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada com seis adolescentes, entre doze e dezoito anos, de ambos os sexos, diagnosticados com depressão e já em tratamento. O objetivo foi de investigar os sentimentos dos pacientes diante da patologia e o conhecimento que possuem a respeito dessa. Para a coleta de dados utilizaram uma entrevista com doze questões. Os resultados obtidos foram de que a doença tem prevalência entre o sexo feminino, o conhecimento da depressão entre os adolescentes é fragmentado, eles se sentem frágeis e desprotegidos e ainda é relatado que os atritos excessivos familiares e a baixa renda predispõe o sofrimento psíquico.
A depressão não se refere apenas a uma oscilação do humor, mas sim à alteração psíquica, fisiológica e comportamental. Pode-se observar uma sintomatologia básica da patologia como o humor depressivo, irritabilidade, anedonia (falta de prazer e falta de interesse), fadiga, insônia, distúrbios alimentares, ideação suicida e entre muitos outros sintomas.
O sexo feminino tem uma prevalência e, principalmente, na adolescência devido a fatores biológicos, psicossociais e cognitivos. As autoras consideram que meninas tendem a ser mais preocupadas com a imagem corporal, sofrem mais alterações hormonais, maior propensão a sofrerem abuso sexual e estão inseridas em um mundo mais regrado que os meninos.
É nítido a ausência quase total de conhecimento da patologia. Os adolescentes consideram, geralmente, apenas o sintoma e não sabem o porquê do surgimento desse.