Sofistas
Os primeiros pensadores a se ocuparem com essas questões foram os sofistas. Eram professores ambulantes que percorriam as cidades, ensinando as ciências e as artes aos jovens, com finalidade prática. Eles tentavam substituir a educação tradicional que visava formar guerreiros e atletas por uma educação direcionada à formação do cidadão. Para os sofistas jamais se pode estar seguro de que se conhece alguma coisa, pois onde buscar os critérios para saber se algo está certo ou errado, é falso ou verdadeiro, é mau ou bom? Qualquer critério aceito seria arbitrário. Protágoras e Górgias são os mais importantes representantes dos sofistas. Protágoras foi um sofista da Grécia Antiga, célebre por cunhar a frase: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Górgias, juntamente com Protágoras, formou a primeira geração de sofistas, uma das características principal das aparições era a de ouvir questões da plateia sobre todos os assuntos e responde-las sem qualquer preparo. Sócrates é muitas vezes confundido com os sofistas. Dedicava-se à educação da juventude, ensinava que o conhecimento do meio que nos cerca é imperfeito, porque nos vem através de sentidos, via imperfeita, sujeita ilusões. Acreditava que um único tipo de conhecimento das coisas leva o homem a viver de acordo com os preceitos morais, pois quem sabe oque é bom também o pratica. A pedagogia de Sócrates não abusava da técnica da palavra e da retórica e não impunha ideias, mas através do dialogo critico procurava descobrir a verdadeira essência das coisas. O seu procedimento didático partia do principio “sei que nada sei”. Sócrates foi um crítico de tradições, dos usos e costumes da época, do próprio regime democrático, da religião, da antiga ciência física, provocando uma verdadeira revolução, que não só influenciou a filosofia grega como todo o pensamento filosófico ocidental e