Socrates

1746 palavras 7 páginas
A ética de Agostinho possui um paradigma claro. Ela depende de Deus. Porém ao mesmo tempo ele parte do principio do “Pecado Original”. Essa concepção do pecado de Agostinho não infantiliza o homem, porém o trata como um ser que poderá tender tanto ao bem (a Deus) ou ao mal (o pecado). Dessa forma, diferente de outros autores ele não entende que o ser humano é sumariamente bom, como entendia a religião antes do pecado original, mas ele compreende esse ser humano como alguém que, se não seguir uma vida virtuosa, em Deus, será levado ao mal, ou os vícios da carne, e por isso, o ser humano não poderá se valer de sua própria natureza para a salvação. Agostinho compreende que as coisas possuem certa escala de prioridades, invertê-la poderá significar sair do caminho de Deus. Agostinho chama isso de Humildade. Para ele, segundo Olinto Pegoraro, “a Humildade não é o falso discurso que finge minimizar o homem como miserável e pecador; a verdadeira humildade é aquela que nos mantém em nosso lugar na “escala” das coisas criadas.” Tal escala é compreendida como a ordem das essências, ou seja, Deus, homem, animal, vegetal e mineral. Algo que Agostinho compreende como o oposto da ética do Amor é a idolatria, ou seja, amar as criaturas e apegar-se a elas sem referi-las a Deus. A ética de Agostinho é compreendida melhor na Obra “A Cidade de Deus” ou a cerca da ideia das “duas cidades”, ele entende que a verdadeira felicidade está na esperança da salvação. A felicidade plena não poderá ser encontrada no plano material, e por isso ela depende da vida eterna. Ou seja, mantendo sua vida em Deus, na eternidade e nas virtudes o ser humano chegará a esse Deus. Porém, ao pensar em si mesmo, focaram-se no próprio poder, como se fosse o próprio bem os seres humanos decaem ao vício. Agostinho acredita nessa forma de ética, que se remete a Deus, Criador, o princípio e o fim de tudo. Para Agostinho existem os homens que vivem segundo o espírito, e os homens que vivem

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