RESENHA DO FILME: A ONDA
O filme trata sobre o fenômeno da “Psicologia das Massas”, e mostra como as pessoas, para poderem se sentir pertencentes a um grupo, tornam-se facilmente influenciadas, chegando a perder a capacidade de pensar por si próprias. É um filme para pensarmos sobre nós mesmos, sobre nossas intolerâncias, arrogâncias e preconceitos em relação ao diferente e em relação ao que a gente não sabe.
HISTÓRIA
O filme “A Onda” é baseado em fatos reais, e se passa em uma escola de uma cidade da Alemanha. O personagem principal é um jovem professor, formado em Ciências Políticas e Educação Física, casado e com boas relações em seu ambiente de trabalho. Entre vários personagens vemos um jovem que se sente excluído “Tim”, oferecendo maconha aos colegas, e diz que eles não precisam pagá-lo, pois são seus amigos – essa atitude representa uma tentativa evidente do adolescente de fazer amizades e pertencer a um grupo. No primeiro dia do curso, o professor chega na sala de aula e surpreende-se com a quantidade de alunos que escolheram o tema da autocracia. Pergunta qual é o principal requisito para que uma ditadura possa se desenvolver, e um aluno responde: É necessário uma figura central de liderança e elegem o próprio professor para ser o líder. Tim, diz que a disciplina é essencial para que uma ditadura possa acontecer, e o professor concorda, afirmando que “disciplina é poder”. Os alunos sugerem o uso de uniforme para padronizar a classe e decidem naquela semana todos usariam camisa branca. Porém uma aluna insatisfeita pela camisa branca não ter ficado bem, vai com uma blusa vermelha, destonando do grupo e passa a ser excluída. Os alunos decidem nomear o grupo e escolhem, por votação, pelo nome “A Onda”. Ao longo do filme, percebemos atitudes que mostram a exclusão sistemática de alunos que não participam