O racismo – discriminação de uma etnia por reconhecê-la como inferior – é mais que uma herança sociocultural, está tão intrínseca à história do Brasil,uma herança de séculos de escravidão, que sua superação exige esforço em conjunto de todos cidadãos e autoridades.Ora é inadmissível que após mais de 120 anos que abolição da escravidão tal situação constrangedora ocorra. Embora pesquisas tenham sido realizada na Europa no século XIX, a fim de comprovar a supremacia branca e justificar o neocolonial ismo na África e Ásia,elas não foram fundamentadas. A maior quantidade de melanina – pigmento que dá cor à pele - é uma adaptação evolutiva e em nada está relacionada com a capacidade mental de um indivíduo. Casos de racismo ainda são muito frequentes.No dia 28 de agosto durante um jogo pela copa do Brasil, os torcedores do Grêmio gritaram ofensas ao jogador Aranha,do Santos, time adversário.O revoltante não é apenas os xingamentos em si,como também constatar que há pessoas que defendem tais atitudes,alegando liberdade de expressão.Comete-se então um terrível engano, racismo é legalmente um crime,e liberdade de expressão é poder expressar opiniões dentro dos limites legais e morais. Acabar com a discriminação racial não será possível a curto praz ,nem em sociedades ditas desenvolvidas,como na Europa, isso foi possível. No entanto, medidas devem ser tomadas nas esferas governamentais, familiares, escolares e midiáticas com campanhas alertando a irracionalidade envolvida no racismo.Além disso,punições efetivas como prisões e multas são formas de repreender tais atos e mostrar à sociedade o que acontece com quem os comete.Consciência, tão difundida,a maioria possui,o que falta mesmo para diminuir o racismo é praticá-la.