RESENHA DO FILME: A ONDA
O filme começa com o professor Rainer Wegner recebendo a tarefa de desenvolver um trabalho com os alunos a fim de ensinar o significado de autocracia. A fim de motivá-los a participar, resolve adotar um experimento nada convencional, que os levasse a vivenciar na prática, os mecanismos do poder que viriam a constituir um terreno fértil para o estabelecimento de atitudes fascistas.
Ele questiona em classe se seria possível haver outra ditadura na Alemanha, já que o filme se passa nesse país, a resposta dos alunos foi negativa, que realmente não seria possível repetir esse momento histórico que ainda reflete suas consequências. A discussão em aula inicia-se com a pergunta para os alunos de como eles identificariam a autocracia. Eles respondem que seria a partir dos sinais de ideologia, controle, vigilância, insatisfação, seria imposta através da disciplina e poder, a mais importante característica da ditadura, e algumas condições sociais favoreceriam a ditadura tais como: inflação alta, nacionalismo extremo, desemprego, injustiça e desigualdade social.
O professor se auto-intitula o líder daquele grupo, escolhendo o lema “força pela disciplina”, ensinando aos alunos que união é poder e juntos somos mais fortes. Em conjunto com o grupo batiza o movimento com o nome de "A Onda", criam uma saudação gestual específica e um uniforme para identificação grupal formando assim um estereótipo. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da união e a ameaçar aqueles que não fizessem parte daquele grupo. Ao perceber a seriedade da situação, o professor Rainer tenta interromper o experimento, mas, já é tarde demais, e o movimento "A Onda" já saiu do seu controle. No grupo que se constituiu sob a liderança do professor autocrata, podemos ver um funcionamento cheio de atitudes fascistas. Tornam-se extremamente unidos e desenvolvem sentimentos onde perdem sua individualidade e autonomia, passam a viver em