Sociologia
Com final da primeira Guerra, o EUA passa por um "boom" econômico. Empresas industriais e agrícolas proliferam e desenvolvem-se. Grandes conglomerados de empresas com capital aberto se tornam comuns. As Bolsas de Valores tem movimento fora do comum e a especulação com ações é o grande atrativo do momento.
Oferecia-se enriquecimento imediato e fácil a quem adquirisse ações. Eram ações de cia de seguros, agrícolas, minas, grandes supermercados, bancos, etc. Todos e de todas as classes sociais praticavam esse "esporte" financeiro, empregando nisso todas as suas economias
Paralelamente, nessa altura do "campeonato" os europeus vinham, gradativamente, recuperando sua economia e, lentamente, diminuindo as importações de produtos americanos, o que reflete no problema de subconsumo americano.
Essa diminuição no consumo de produtos americanos, paralelo á produção em excesso produz uma equação inexeqüível e indeterminada: superprodução "versus" subconsumo. Como resultado, as mercadorias em excesso eram estocadas. As empresas tiveram que diminuir a produção, os lucros comprimiram. Os dividendos não tão atraentes.
Gradativamente, as pessoas começam a se desinteressar pela posse de ações e tentam se livrar desses ativos financeiros. Os preços destas começam a cair, a oferta aumenta e o pânico a contaminar quem as possuía.
Por fim, numa Quinta feira, fatídica, 24 de outubro, a Bolsa de Nova Iorque, ultrapassa seu recorde, oferecendo milhares e milhares de ações para venda. Os valores despencam a quase zero e a bolsa quebra.
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