Sociologia
As ideias educacionais da chamada “modernidade” no século XVIII na Europa influenciaram os discursos de educadores brasileiros na modernização da instrução pública no Brasil, no final do século XIX e início do século XX. Essas idéias são configuradas na renovação da concepção de educação e na implantação de novos métodos de ensino.
A universalização de uma escola elementar para todas as classes sociais situa a escola no centro dos processos de transformação social e cultural , o que justifica a difusão do ensino mútuo pelo mundo. Estas idéias de ensino também chegam ao Brasil no momento posterior a sua independência em 1822.
O movimento de modernização da educação brasileira iniciou-se com o advento da República, e estendeu-se às primeiras décadas do século XX, quando o país passava por inúmeras transformações políticas, sociais e econômicas.
Essas transformações repercutiram intensamente na educação brasileira, gerando discussões e debates em torno da precariedade do ensino, da organização escolar, do atraso nos métodos e dos processos de ensino, com vistas a promover iniciativas de reformas na educação.
As reformas educacionais, também eram impulsionadas pelas idéias pedagógicas que chegavam da Europa, em favor da renovação de métodos e processos de ensino.
Embora se constate no Brasil as ideias de inovações pedagógicas, não houve a implantação do método do ensino monitorial conforme proposto na Inglaterra. O que ocorreu na prática foi a proposição da criação de escolas primárias com a adoção do método, e muita discussão política em torno de suas vantagens e desvantagens, bem como sobre a sua implantação. Não existiam espaços adequados para comportar um maior número de alunos, nem materiais didáticos e nem professores formados para aplicação do método.
Com relação ao ensino intuitivo, a renovação educacional se fez presente nas escolas privadas, principalmente no Estado de São Paulo.
As discussões