Sociologia
A Civilização Micênica é considerada uma das sociedades mais sofisticadas da cultura grega pela grande disseminação artística e pela avançada organização política que via as mulheres com igualdade.
Ela sobreviveu entre os anos de 1600 a.C. e 1050 a.C. com a invasão dos aqueus na Grécia e se desenvolveu na ilha de Creta, ao sul do Mar Egeu, após dominarem os pelágios.
Entretanto, ao contrário das civilizações gregas mais antigas que adoravam uma deusa-mãe, os micênicos passaram a louvar Poseidon, que eles acreditavam ser o governador máximo da Terra. Acredita-se que nesta civilização se dá início às primeiras lendas da Mitologia Grega, pois ao fim deste período o deus principal passou a ser Zeus.
O sistema político e econômico era centrado na figura do rei, mas pouco se sabe sobre a hierarquia social da época. Alguns especialistas sustentam que, abaixo dos reis, havia uma forte organização militar detentora de grandes lotes de terra. Os escravos, trabalhadores livres e comerciantes faziam parte da escala social mais baixa.
Os micênicos eram grandes navegadores e construíram embarcações bem mais avançadas que as iniciadas pelos minóicos. Este povo, que se caracterizava pelo aspecto guerreiro, construiu barcos de carga que eram propícias ao combate. Como armamento, os micênicos começaram a utilizar o ferro e o bronze.
Por serem guerreiros, os micênicos ergueram extensas muralhas para proteger os palácios e os gigantescos edifícios funerários, como o Tumba de Atreu. Para proteger o acesso à cidadela de Micenas, eles construíram um complexo mural que ficou conhecido como Porta dos Leões.
As figuras micênicas eram marcadas por imagens horizontalizadas de cores fortes e figuras decorativas. A linguagem utilizada era uma variante denominada linear B que, segundo