sociologia

A palavra habitus vem de uma palavra grega para designar as características do corpo e da alma segundo Aristoteles, porém períodos mais tarde foi utilizado a mesma palavra por Émile Durkheim no livro “A evolução pedagógica”, com significado semelhante, porém explicito, segundo ele habitus significava um estado geral dos indivíduos, estado interior e profundo.
Durkheim criou esse conceito através de duas situações singulares, as sociedade tradicional (grupo que realiza de maneira regular uma uniformidade intelectual e moral ou seja, tudo seria comum a todos) e os internatos (conceito a propósito da noção cristã integralmente como influencia única e constante). Seguindo em Durkheim a educação estaria organizada de modo que existisse efeito profundo e duradouro.
No livro “Estrutura, habitus e prática”, Bourdieu continua a falar sobre o conceito de habitus, porém utilizando das reflexões de Panofsky, que relata sobre a relação de afinidade entre a arte gótica e o pensamento escolástico. Segundo essa relação Bourdieu relata que não basta postular a comparabilidade das diferentes esferas do social, é necessário definir as condições, os princípios que tornam essa comparação possível.
Segundo Bourdieu, Panofsky ao utilizar o conceito habitus, mostra que cultura é um conjunto de esquemas de pensamentos fundamentais, precisamente assimilados, a partir dos quais se engendram, situações particulares.
Após pesquisas, o conceito habitus tende-se a necessidade empírica de apreender as relações de afinidade entre o comportamento dos agentes e as estruturas e condicionamentos sociais.
O conceito de habitus segundo Pierre Bourdieu, propõe identificar a mediação entre indivíduo e sociedade. A construção da teoria do habitus expressou a conciliação de duas leituras do social que até então eram vistas como antagônicas e contraditórias. Desta forma o conceito de habitus surge sendo capaz de conciliar a oposição aparente entre a realidade exterior e as realidades individuais. Sendo