sociologia

PESQUISA E CRITICA DAS FONTE DE DOCUMENTAÇÃO NOS DOMINIOS ECONIMICOS, SOCIAL E POLITICOS

De uma maneira ou de outra, não existe investigação sem documentação. Porem, a noção de documentação, ou mais precisamente de «pesquisa documental», abarca realidades muito diversas.
Podemos pensar primeiro na importância “decisiva da cultura científica do investigador” e na importância não menos considerável do quadro “teórico de qualquer investigação”, também num último ponto não menos importante que são os “resultados e técnicas operativas”.

AS FONTES DE DOCUMENTAÇÃO
O objetivo desta primeira secção é realizar um inventário rápido, mas preciso, dos diferentes tipos de fontes documentais. A consiste em mostrar a existência de diversas fontes, descrever as informações que podem fornecer e incitar à descoberta de outras.
Iremos abordar quatro grandes tipos de fontes de documentação: as fontes não escritas, as fontes escritas, oficiais e não oficiais, e as fontes numéricas.

FONTES NÃO ESCRITAS
As fontes não escritas ou orais são as únicas a que podemos recorrer para estabelecermos um facto da sociedade ou para estudarmos uma questão sociopolítica atual. Trata-se de uma limitação excessivamente arbitrária.
As fontes não escritas têm em comum o facto de raramente se bastarem a si próprios. É necessário portanto interpretá-las com prudência, compará-las entre si e com as fontes escritas disponíveis.
Existem assim quatro conjuntos de fontes não escritas: os objetos e os vestígios materiais, a iconografia, as fontes orais, a imagem e o som registados.
FONTES ESCRITAS OFICIAIS
Não faltam os documentos escritos, quer se trate de testos legais, de obras, de revistas cientificas ou de lazer, de livros de contabilidade, de jornais, de relatórios, de panfletos ou de prospetos de publicidade. Muito pelo contrário… Acresce que, embora seja corrente hoje em dia o emprego do gravador, do vídeo e do filme, do fax ou do computador, os escritos conservam um privilégio