Sociologia
Educação infantil recebe muita atenção dos governantes. Os japoneses veem a educação como “moldadora” dos cidadãos do País - interesse Nacional.
Depois da derrota da Segunda Guerra Mundial teve a necessidade de instituições voltadas para o desenvolvimento de crianças para a reconstrução do País, e hoje as crianças são motivadas ao estudo pelo apoio e pressão familiar.
Uma mãe ao casar assume a profissão “administradora do lar” e se dedica exclusivamente a isso, cuidando das crianças e de sua educação, pois ela é a responsável por sua criação bem-sucedida e futuro dos filhos.
Raríssimos trabalhadores tentam mudar de emprego, e quando fazem, sofrem consequências desastrosas.
Na entrada do meio escolar ocorre uma cerimônia de recepção aos novos alunos, o diretor recebe pais e alunos, apresenta os professores e funcionários, e os antigos alunos incumbem-se de tornar os ingressantes familiarizados com a escola. Esse processo é repetido na socialização organizacional. A cerimônia ocorre no auditório da empresa. O presidente permanece na plataforma, com o diretor de treinamento ao seu lado. Os jovens estagiários se sentam nas fileiras da frente, atrás suas mães,pais e irmãos.
O “vício” japonês pelo trabalho é para demonstrar aos outros que se é uma pessoa boa e esforçada. O sacrifício em prol da carreira é muito comum. O salário e as promoções ocorrem por tempo de serviço e não pelo desempenho profissional. Assim como na escola, trabalham-se em grupos, os funcionários são polivalentes e não se constrangem em fazer serviços menos “nobres”, como a faxina da fábrica. As fábricas não contraíam empreiteiras, e assim são os próprios operadores que se revezam em grupos para fazer a limpeza.
É uma estrutura social que prega ao mesmo tempo igualdade e competitividade que reprime as diferenças individuais e impõe sistemas meritocráticos. É uma sociedade em ebulição, em que a influência ocidental está se fazendo cada