SOCIOLOGIA
Gabriela Nogueira Nº 39 3º C
O Estado Absolutista
O Estado Absolutista, organizado sob os moldes monárquicos, tem como característica mais evidente a concentração de todos os poderes na mão do rei – criação, execução e julgamento das leis. Além disso, um governo absolutista controlava as atividades econômicas (com a criação de impostos, por exemplo), as funções administrativas e as Forças Armadas. A nobreza e o clero foram gradativamente perdendo poder diante da ascensão das burguesias nacionais, classe que naquele momento histórico desempenhou papel revolucionário ao ajudar a acabar com os regimes feudais.
Thomas Hobbes é talvez o pensador inglês do século XVII mais associado ao absolutismo político. Enquanto na Grécia Antiga para Aristóteles, por exemplo, o homem é, por definição, um animal político, Hobbes defende a tese de que os seres humanos não são naturalmente inclinados para o convívio social e para a resolução racional dos problemas de natureza pública. Pelo contrário, sendo o objetivo máximo das ações humanas a sua própria sobrevivência, os homens são movidos pelo medo e pela necessidade, recorrendo a todo instante à violência, pois estão permanentemente em condição de guerra. Por isso existe, para Hobbes, o Estado: para proteger os homens, os quais, em seu estado de natureza, não seriam necessariamente dotados de bondade. O acordo entre os homens que faz surgir o Estado mostra, portanto, o caráter antinatural deste pacto social. E quanto mais forte fosse a presença do Estado, mais protegido estaria o indivíduo. Por isso, Hobbes defendia a concentração de poder, para guiar as ações humanas em prol de um sentido comum:
“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los [os homens] das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes, assim uma segurança suficiente [...], é conferir toda sua força e