sociologia
Ortodôntico Corretivo –Avaliação Geral Capitulo 41João Batista de Paiva -José Rino Neto
O exame clínico inicial pode fornecer informações relevantes para o plano de tratamento ortodôntico. Num passado recente, o ortodontista baseava-se fundamentalmente na análise cefalométrica e na discrepância de modelo para realizar o plano de tratamento. Acreditamos que isso está sendo revisto. Ênfase crescente tem sido dada à análise facial como elemento de diagnóstico.
Informações decisivas podem ser obtidas por meio dessa análise. A análise dos tecidos moles pode ser realizada basicamente por três métodos: clínico, fotográfico e radiográfico, com suas vantagens e desvantagens. A análise fotográfica, em função da dificuldade da sua padronização, ainda não é confiável, por si só, para analisar as proporções faciais. O mesmo não acontece com o método radiográfico, que possui padronização na obtenção da telerradiografia. Porém, nem sempre o valor numérico do tecido tegumentar encontrado na telerradiografia apresenta significância na avaliação clínica. A análise facial clínica, ainda que subjetiva, fornece informações consistentes objetivas para o diagnóstico e plano ortodôntico, independentemente de valores numéricos.1 Em função disso, pode-se dizer que a face equilibrada transcende os valores numéricos obtidos nas fotografias ou nas telerradiografias em norma lateral. O objetivo estético facial a ser alcançado ao final do tratamento ortodôntico começa a ser definido no exame clínico inicial do paciente. As primeiras informações obtidas durante esse exame, ainda que subjetivas, ou seja, não existe um padrão numérico para isso, são decisivas para realizar o plano de tratamento. A análise inicial da face realizada pelo profissional é a forma na qual os indivíduos são analisados no seu convívio social. Para ser um modelo de beleza, o indivíduo não passa por avaliação numérica fotográfica e tampouco cefalométrica. Ele é escolhido, entre