Sociologia
Com a utilização de uma maçaneira, a mãe e a filha preparam a massa com muitos ovos, farinha de trigo, fermento, azeite, manteiga, tudo medido ao olho e cuja fermentação é feita através de várias mantas e papelões.
A filmagem deu a perceber que as mulheres é que fazem esse tipo de tarefa, algo que vem passando de mãe para filha de geração em geração, onde o marido, ou seja, o homem é o supervisor do trabalho. Quando o pão é levado ao forno, que é pré-aquecido, muito bem limpo com uma pá própria para a tarefa, o homem fica sentado a espera que o mesmo fique pronto para provar e se estiver alguma coisa errada a culpa é sempre da mulher. A colocação do pão no forno é feito com uma espécie de pau próprio para essa confeção, muito comprida e que permite que a mulher não se queime visto que o forno fica sempre com um pouco de brasa a porta para manter sempre a temperatura desejada e para o pão não queimar, nada pode dar errado porque é muito ingrediente e dinheiro, como é óbvio, perdido.
Por conseguinte, no dia 15 do mesmo mês e do corrente ano, entre as 19:30horas e as 21:00horas, assistimos a um testemunho de vida, uma história de vida da senhora Maria Brízida, uma filmagem feita em 2008, que mostrou-nos a forma de vida antigamente, as dificuldades que a senhora, como outras pessoas da sua época enfrentaram em relação ao tralho, a ajuda dos pais, o namoro, etc. A senhora explica-nos que começou a trabalhar para fora aos onze anos de idade na colheita de azeitonas com a mãe para ajudar a sua família. O namoro só era permitido, segundo ela, a partir dos dezoito anos de idade e mesmo assim sob vigilância do irmão ou da mãe e o rapaz não podia chegar muito perto. Não