sociologia
A morfologia das organizações oferece-nos importante índice para identificá-las como tais: os tipos de comportamento.
Partindo da morfologia para os níveis mais profundos da realidade organizacional. O controle baseado em normas, visa a confirmação das expectativas de comportamento na trilha dos objetivos que norteiam a organização.
Toda classificação é pragmática porque visa atender aos objetivos da pesquisa, da análise ou dos reclamos didáticos. Assim, há autores que desenvolvem suas idéias num contexto complexo de teorias ou de linhas de pensamento.
Depois de termos resumido algumas teorias, consideramos quatro critérios: controle, comportamento, objetivos e decisão, efetuando a síntese de outros autores.
Controle
Tanto a administração científica quanto a hierárquica e a burocrática teve suas preocupações com o controle. Visamos destacá-lo sob a visão de Selznick, Gouldner, Merton e Crozier.
Philip Selznick constata que a burocracia não apenas deixa de alcançar seus objetivos, mas, sobretudo, atinge o não desejado, concluiu pela delegação de autoridade. Fundamenta seus argumentos na necessidade de especialização.A especialização, segundo ele, promove a consciência dos objetivos da respectiva função, favorecendo as decisões de rotina.
Alvin W. Gouldner, as organizações estruturam-se e desenvolvem-se graças a definição e ao estabelecimento de diretrizes aplicáveis a totalidade do conjunto.
Salienta Gouldner que qualquer sistema tem, como um de seus pilares, a reciprocidade entre indivíduo (ou pequena unidade) e o próprio sistema.
Robert King Merton pauta-se pelo funcionalismo. Na estrutura social, encontramos funções (patentes e latentes) e disfunções.
As funções patentes são intencionadas, de consequências pretendidas pelo grupo. As funções latentes, não intencionadas, tem as conseqüências não pretendidas pelo grupo.
Disfunções são as conseqüências que diminuem a adaptação ou o ajustamento do sistema.
Sintetiza Merton a