Seria a repressão o único papel da segurança pública
Será que podemos dizer que a repressão é o único papel da segurança pública? Como refletir sobre o espaço da escola pode contribuir para pensar o campo da segurança pública para além do uso da força policial?
Que tipo de controle social a liberdade de expressão e contestação é capaz de consolidar? Qual a relação entre esta proposta de coesão para o tecido social e o que entendemos como Estado Democrático de Direito?
Minha opinião:
Após efetuar diversas leituras e refletir sobre as mesmas, continuo acreditando ser incontestável que o papel da Segurança Pública vai muito além da repressão e/ou fiscalização. Acredito ainda que o fracasso do sistema tradicional de controle da criminalidade e da violência abriu espaço para a quebra deste paradigma. Segurança pública como temos aprendido durante as aulas e vivenciado no nosso dia a dia de trabalho, deve ser voltada mais para a prevenção, com a noção de polícia comunitária, onde através do diálogo do agente da segurança pública com a comunidade ou população se estabeleçam laços de confiança entre ambos para melhor gerenciar os conflitos que podem evoluir para o crime.
Quanto ao ambiente escolar, reafirmo que a simples presença de um agente da segurança pública, preparado para a atuação específica neste ambiente, produz em longo prazo frutos positivos, pois é no ambiente escolar que se inicia o processo de formação do cidadão, e essa simples presença acabará com a distância existente entre o agente da Segurança pública e a sociedade, herança da repressão dos anos da Ditadura Militar.
Em referência ao professor, não tenho qualquer dúvida de que ele é um agente que contribui essencialmente para a segurança pública, pois é um formador de opinião, e é através dele que são inseridos em nossa sociedade noções sobre os direitos individuais e também os deveres de cada um, este segundo cada vez mais esquecido.
Quanto ao tipo de controle social que a liberdade de