Sociologia
No capítulo 3, intitulado como “Laços: para falar em nós” questionaram-se os processos pelos quais os seres humanos, sujeitos particulares se ajuntam em configurações máximas. Abordaram-se as seguintes: Como isso ocorre? Em que circunstâncias? Com que efeitos? Esses temas, segundo o autor, nos tomam a atenção diariamente, como indica o uso de algumas expressões - "todos nós", "nós pedimos" e "nós concordamos", por exemplo - presentes em nossos jornais e na mídia em geral, bem como na boca de executivos, líderes religiosos e políticos. Quem é esse "nós" que se supõe embasado em entendimento mútuo, e como ele é constituído?
''Laços: para falar em nós'' foi dividido em duas partes: Primeiramente, o autor fala sobre “Comunidades: forjar o consenso e lidar com o conflito”. Nesse momento, pode-se chamar de comunidade um grupo de pessoas não nitidamente definidas, mas que concorde com algo que outras pessoas renunciam. Os laços corriqueiros aparecem mais naquelas pessoas isoladas que administram sua vida inteira, desde o nascimento à morte, em companhia dos mesmos indivíduos e que nunca se ousam nunca se arriscam em outros lugares e nem em outros grupos. Um ponto importante que vale ressaltar e que também foi apresentado é que a comunidade é sempre é passada, ou seja, mesmo julgando que ela tenha existido, ela não permanece mais, e seu momento passou. Conforme fala no livro na página 76 , segundo o crítico e escritor galés Raymond Williams, "o que é notável sobre a comunidade é que ela é sempre passado".
A sociedade pode ser compreendida a partir de um conjunto de atos particulares, que é todo tipo de ação que a pessoa faz, norteando-se pela ação de outros. A ação social somente existirá, quando o sujeito aventurar-se em constituir algum tipo de diálogo, de convívio, de comunicação a partir de suas atuações com os outros.
Quem atua contra, acaba cometendo, ao ver do grupo, atos contrários, ou seja, que traem sua índole, podendo, por