Sociologia

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Com início em maio deste ano, as ruas do país foram tomadas por uma onda de protestos. O começo de tudo ocorreu com os protestos focados na diminuição do preço da tarifa do transporte público, onde várias pessoas saíram às ruas. Embalados por uma força invisível, grande parte da população se sentiu compelida a manifestar seus desgostos para com a situação atual. Essa consciência coletiva, que mobilizou mais de um milhão de pessoas, irrompeu um bolo de decepções trágicas com o rumo da sociedade brasileira, causando um grande alvoroço nas ruas do Brasil. A consciência coletiva entendia que o país necessitava de mudanças, porém, a consciência individual divergia nas principais necessidades, transformando o alvoroço num grande caos. O movimento, antes com um único objetivo, acabou perdendo o foco, com muitas reivindicações desconexas ou apenas como forma de expor insatisfação com a administração pública.
A força coercitiva dos manifestos se fez, primeiramente, através das redes sociais, com o compartilhamento de informações tanto sobre os manifestos como de acontecimentos políticos do país. Assim, grandes massas foram às ruas. Muitas vezes, quem estava em meio aos protestos nem fora atingido pelo aumento das tarifas, mas, vendo muitos saírem para cobrar seus direitos, fora tomado por um sentimento coletivo de mudança e justiça, também chamado de solidariedade mecânica. Assim, podemos considerar as manifestações como um fato social patológico, pois se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social.
Segundo Émile Durkheim, toda sociedade tem uma época de efervescência, quando se encontra em um momento de crise. Ele considerava os fatos sociais patológicos necessários para que haja transformações nas sociedades, como uma época de transição. É durante essa efervescência que surgem novas ideias para a cura de uma sociedade doente, onde essas ideias servem de guia para que haja uma reforma social. Ou seja, a crise moral dos dias atuais resultou numa revolução

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