sociologia
Avanços na educação são medidos por vários métodos, incluindo o Ideb e o Enem. Contudo, eles são pequenos e lentos. Por isso, segundo especialistas, a ser mantido o atual ritmo, o Brasil deverá atingir um nível educacional satisfatório em cinquenta anos. Os mais otimistas, falam em duas décadas. Para erradicar o analfabetismo, de acordo com estimativa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a previsão também é de vinte anos. Todos os especialistas são unânimes: se quisermos caminhar em direção a uma educação pública de qualidade, não poderemos seguir no ritmo atual. É preciso caminhar mais rápido.
Os benefícios para o país - e seus cidadãos - de um ensino de mais qualidade são evidentes. Mais conhecimento em circulação, profissionais mais capazes, mais dinamismo intelectual e econômico. Prosperidade, enfim. E isso se reverte em melhores salários. Dados da Tendência Consultoria apontam que pessoas que completam o ensino fundamental recebem salários cerca de 13% superiores aos pagos a quem não chega ao fim desse ciclo. Para quem vai mais adiante, a notícia é ainda melhor: quem se forma no ensino médio ganha, em média, 43% a mais do que quem termina apenas o fundamental. Se concluir a faculdade, o acréscimo