Sociologia

GIDDENS, Antony. Sociologia. 4ª Ed. Porto Alegre: Arted, 2005.

O autor apresenta a sociologia como função principal na cultura intelectual moderna que tem como objeto de estudo o comportamento humano. Ela intriga questões básicas de conhecimento e atitude pessoal, “entender os modos sutis, porém complexos e profundos, pelos quais nossas vidas individuais refletem os contextos de nossa experiência social é fundamental para a abordagem sociológica” (pág. 24).
O “pensar sociológico” necessita, inevitavelmente, do uso da imaginação. “A imaginação sociológica, acima de tudo, exige de nós que pensemos fora das rotinas familiares de nossas vidas cotidianas, afim de que as observemos de modo renovado” (pág. 24). A sociedade humana, segundo Anthony, sofre estruturações que se reestruturam constantemente pelos homens que a constroem (sociedade).
A sociologia é capaz proporcionar aos seres humanos a consciência das diferenças culturais por uma visão mais ampla, assim como, avaliar os efeitos das políticas: “a pesquisa sociológica fornece ajuda prática na avaliação dos resultados de iniciativas políticas” (pág. 27), e por fim, fornece um autoconhecimento no qual ajuda a entender o passado, projetando-o para o futuro, do ponto de vista pessoal.
As abordagens da sociologia, como seus ideais e seus estudos, são transmitidas de geração em geração por importantes pensadores, “os pioneiros da sociologia foram apanhados pelos acontecimentos que cercaram essas revoluções e tentaram compreender sua emergência e conseqüência potenciais” (pág. 28).
Como pioneiro do termo sociologia, Augusto Comte “buscou criar uma ciência da sociedade que pudesse explicar as leis do mundo social da mesma forma que a ciência natural explicava o funcionamento do mundo físico” (pág. 28). A sua visão sociológica baseava-se na ciência positivista, assim seria possível produzir conhecimento sobre a sociedade através de observações, comparações e, por fim, experimentações. Segundo ele, os estágios